Bechara para Concursos: O Guia Definitivo do Mestre para Gabaritar Português ✍️
Para muitos concurseiros, a prova de Língua Portuguesa é o grande carrasco. É a disciplina que, com suas armadilhas de sintaxe, regência e interpretação, separa os aprovados dos que ficarão para o próximo edital. Bancas como FGV, Cebraspe e FCC parecem ter um prazer sádico em criar questões que confundem, derrubam e minam a confiança do candidato mais preparado. O suor frio, o coração acelerado ao ler um enunciado complexo, a dúvida paralisante entre duas alternativas… são sensações conhecidas por quem já enfrentou essa batalha.
Português para provas e concursos: Um guia completo, atualizado e fácil de entender
Domine o português para qualquer prova com este guia de Evanildo Bechara, um dos maiores gramáticos da atualidade. A obra combina teoria essencial com exercícios de concursos reais, todos com gabarito comentado, analisando as alternativas de forma didática para garantir sua aprovação.
Em meio a um oceano de materiais, apostilas e videoaulas que prometem soluções mágicas, como encontrar um porto seguro? Como ter a certeza de que você está estudando da forma correta, com a profundidade necessária e com a orientação de quem realmente domina o assunto? Como construir um conhecimento que não se desfaz diante da primeira “pegadinha”?
A resposta, para muitos especialistas e milhares de aprovados, reside em um nome: Evanildo Bechara. E sua obra, “Bechara para Concursos”, não é apenas mais uma gramática; é o mapa definitivo, desenhado pelo maior gramático do Brasil em atividade, um Imortal da Academia Brasileira de Letras.
Neste artigo, vamos mergulhar na estrutura e na filosofia por trás deste livro monumental. Você vai entender por que esta obra é considerada a referência máxima, como ela transforma o estudo do Português de um pesadelo em uma vantagem competitiva e como você pode usá-la para construir uma base de conhecimento à prova de qualquer examinador. Prepare-se para conhecer o guia que vai te ensinar a nadar de braçada no mar revolto da Língua Portuguesa.
🏛️ Por que Evanildo Bechara é a Referência Máxima? (E-E-A-T na Prática)
Antes de falar do livro, precisamos falar do autor. No universo dos concursos, onde a credibilidade é tudo, o princípio E-E-A-T (Experiência, Especialidade, Autoridade e Confiabilidade) do Google nos ajuda a separar o joio do trigo. E Evanildo Bechara é a personificação desses pilares.
- Especialidade e Autoridade Suprema: Bechara não é apenas um professor. Ele é um dos mais renomados filólogos e gramáticos da história da língua portuguesa, ocupante da Cadeira nº 33 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Suas gramáticas normativas são o padrão ouro, a referência última para estudiosos, professores e, crucialmente, para as bancas de concurso. Quando há uma controvérsia gramatical, a palavra de Bechara tem peso de lei. Estudar por sua obra é beber direto da fonte, é ter acesso ao mesmo manancial de conhecimento que os próprios examinadores utilizam para formular e justificar suas questões. Isso elimina a insegurança e o risco de estudar por materiais com interpretações duvidosas ou desatualizadas.
- Experiência e Confiabilidade Voltadas para o Concurso: A obra foi preparada com um propósito claro: atender às necessidades de quem enfrenta as provas mais desafiadoras do país. Conforme a “Apresentação” do livro, os exercícios foram selecionados de provas reais de diversas bancas e níveis, com gabaritos comentados que analisam as alternativas de forma didática e confiável. O livro não é um tratado teórico distante; é uma ferramenta de trincheira, forjada com a experiência de quem entende a dinâmica e a pressão dos certames.
Estudar por Bechara, portanto, não é uma escolha de preferência, é uma decisão estratégica de alinhamento. É como se, em uma batalha, você tivesse acesso ao manual de táticas do general inimigo. Você passa a entender as regras do jogo em seu nível mais profundo, antecipando movimentos e se preparando para vencer.
🏊♂️ De Boiador a Nadador: A Filosofia do “Bechara para Concursos”
Na dedicatória do livro, o Mestre Bechara usa uma metáfora poderosa que define toda a filosofia da obra: a diferença entre boiar e nadar. Esta não é apenas uma imagem poética, mas um diagnóstico preciso sobre dois tipos de concurseiro.
- O Concurseiro “Boiador”: Este é o candidato que aprende a “manter-se à superfície no mar de dúvidas”. Ele sobrevive com as “bóias” dos macetes, das dicas isoladas e da memorização de regras sem contexto. Ele decora que antes de “p” e “b” se usa “m”, mas não entende a fonética por trás disso. Ele sabe um truque para a crase, mas não compreende a regência e a fusão de preposição e artigo. Em águas calmas (questões simples e diretas), ele flutua. Mas quando a banca lança uma tempestade – uma questão complexa que exige a integração de múltiplos conhecimentos – suas bóias furam e ele afunda.
- O Concurseiro “Nadador”: Este é o candidato que o livro se propõe a formar. É aquele que, sob a orientação do “treinador” Bechara, desenvolve a “musculatura linguística”. Ele não apenas decora, ele compreende o sistema. Ele aprende a dar “braçadas” fortes de análise sintática e a ter o “fôlego” da interpretação textual. O objetivo da obra é dar ao estudante a disciplina, a resistência e a técnica para encarar a “água congelante, fortes ventos e correnteza traiçoeira” das provas de alto nível, e não apenas sobreviver, mas avançar e chegar ao destino: a aprovação.
A obra é um convite para abandonar a perigosa zona de conforto dos macetes e iniciar um treinamento sério e estruturado para se tornar um atleta da língua portuguesa.
🗺️ O Mapa da Aprovação: Uma Viagem Aprofundada pelos 10 Passos do Livro
“Bechara para Concursos” é organizado de forma metódica para otimizar o tempo e construir o conhecimento de maneira lógica e progressiva. A estrutura se divide em um “Ponto de Partida” e “10 Passos”, que conciliam teoria essencial e exercícios práticos. Vamos analisar a importância estratégica de cada etapa dessa jornada:
- Ponto de Partida e Passo 1 (Função Sintática): A fundação. Bechara começa pelo esqueleto da língua. Aqui, você não apenas decora “sujeito, predicado, objeto”. Você entende como as palavras se relacionam para criar sentido. Dominar as funções sintáticas é como um engenheiro que entende a estrutura de um prédio; sem isso, qualquer análise mais complexa desmorona.
- Passo 2 (Classes Gramaticais): A morfologia, o DNA das palavras. Este passo é crucial para entender por que uma mesma palavra pode ter funções diferentes. Bechara mostra que saber a “carteira de identidade” de cada termo (se é substantivo, adjetivo, advérbio, etc.) é pré-requisito para uma análise sintática e semântica precisa.
- Passo 3 (Orações Complexas): O universo da subordinação e coordenação. É aqui que as bancas separam os homens dos meninos. Entender como as orações se conectam, as funções que exercem e o valor semântico das conjunções é o que permite decifrar os períodos longos e complexos típicos das provas.
- Passo 4 (Concordância, Regência e Colocação): O “tripé da morte” para muitos candidatos. Bechara aborda esses temas com a precisão de um cirurgião, mostrando as regras gerais, os casos especiais e, principalmente, a lógica por trás de cada regra, o que facilita a memorização e a aplicação correta.
- Passo 5 (Figuras e Vícios de Linguagem): O refinamento. Este passo eleva o candidato do nível meramente gramatical para o estilístico. Entender metáforas, metonímias, ironias e outros recursos expressivos é vital para a interpretação de textos literários e para identificar nuances de sentido.
- Passos 6 e 7 (Estrutura das Palavras e Fonologia): Um mergulho na matéria-prima da língua. Compreender como as palavras são formadas (radicais, prefixos, sufixos) e a lógica dos sons (fonemas) resolve inúmeras questões de ortografia, acentuação e até de semântica (significado).
- Passos 8 e 9 (Ortografia e Pontuação): A prática da escrita correta. O livro detalha as regras do Novo Acordo Ortográfico e, mais importante, ensina a pontuação não como um conjunto de regras arbitrárias, mas como um recurso sintático para garantir clareza e evitar ambiguidades. A vírgula, aqui, deixa de ser uma pausa para respiração e se torna um elemento estrutural da frase.
- Passo 10 (Compreensão e Interpretação de Textos): A culminância. Chamado de “Fechando o Círculo”, este passo demonstra como todo o conhecimento gramatical adquirido nos passos anteriores serve a um propósito maior: a intelecção textual profunda. É a prova final de que gramática e texto são inseparáveis.
Português para provas e concursos: Um guia completo, atualizado e fácil de entender
Domine o português para qualquer prova com este guia de Evanildo Bechara, um dos maiores gramáticos da atualidade. A obra combina teoria essencial com exercícios de concursos reais, todos com gabarito comentado, analisando as alternativas de forma didática para garantir sua aprovação.
🔍 Cuidado com as Armadilhas! O Manual de Sobrevivência Contra a Banca
Um dos elementos mais valiosos de “Bechara para Concursos” é sua honestidade brutal sobre a natureza das provas. O autor dedica uma seção inteira para ensinar o candidato a se defender, intitulada “Cuidado com as armadilhas!”. Ele sabe que os examinadores preparam armadilhas para “testar os candidatos inseguros” e “desafiar a atenção”. Ele, então, cataloga e explica as “pegadinhas” mais recorrentes, transformando o candidato em um detector de fraudes.
- A Armadilha da Inclusão/Exclusão: Bechara alerta para o perigo mortal de alternativas que contêm palavras totalizantes como sempre, nunca, jamais, ninguém, todos, exclusivamente, apenas. A chance de uma alternativa com esses termos estar errada é altíssima, pois basta uma única exceção, por menor que seja no texto, para invalidá-la.
- A Armadilha da Comparação: Cuidado com questões que usam comparativos como mais que, menos que, maior que. A banca pode afirmar que “o investimento em X foi maior que em Y”, quando na verdade foi apenas marginalmente superior ou até igual. A precisão é chave.
- A Armadilha do Enunciado Contrário: O autor destaca a importância de ler com máxima atenção os enunciados que pedem a alternativa INCORRETA, EXCETO, NÃO, etc. O cérebro está condicionado a buscar o que é certo. A pressa e a desatenção fazem com que muitos candidatos marquem a primeira opção correta que encontram, caindo direto na armadilha.
- A Armadilha da Extrapolação: Consiste em apresentar uma alternativa que até pode ser uma verdade no mundo real, mas que não está dita ou sugerida no texto de apoio. A regra é clara: a resposta deve estar contida nos limites do texto apresentado, e nada mais.
Estudar este capítulo é como receber um dossiê do serviço de inteligência. Se você quer se aprofundar nessa arte da “contraespionagem”, nosso artigo sobre os 7 erros de português que eliminam em concursos e como evitá-los é uma leitura obrigatória.
✅ O Pilar de Tudo: A Integração entre Gramática e Texto
Muitos concurseiros cometem o erro de estudar a gramática de forma isolada, como um conjunto de regras a serem decoradas. Bechara mostra que essa visão é limitada e ineficiente. Na apresentação do livro, ele destaca a crescente exigência da “intelecção textual” nos concursos. Para o autor, o candidato só domina a língua quando é capaz de integrar o conhecimento gramatical à correta compreensão do texto.
Isso significa que entender a função de um pronome, a regência de um verbo ou o uso de uma vírgula não é um fim em si mesmo. É uma ferramenta para captar a “intencionalidade do comunicador”. Essa visão holística é fundamental, pois cada vez mais as bancas cobram a “gramática do texto”, ou seja, o funcionamento das regras em um contexto real de comunicação. O domínio da norma culta, portanto, é a base para uma interpretação de texto precisa e uma redação nota 10 em concursos, onde a clareza e a correção são essenciais.
Conclusão: A Segurança de Ter o Mestre como Guia
A jornada para a aprovação no serviço público é longa e cheia de desafios, e a prova de Língua Portuguesa é, para muitos, a etapa mais íngreme. Tentar fazer essa travessia com materiais superficiais é arriscar seu tempo e seu sonho. A obra “Bechara para Concursos” de Evanildo Bechara oferece mais do que regras gramaticais. Ela oferece um método, uma filosofia de estudo e a segurança de ser guiado pela maior autoridade no assunto. É o livro que ensina a “nadar”, dando fôlego, técnica e resistência para enfrentar qualquer banca.
Se você está realmente comprometido em transformar seu ponto fraco em um diferencial, dominar a norma culta e nunca mais temer uma questão de português, este livro é o seu melhor e mais seguro investimento.
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Qual é o seu maior desafio em Língua Portuguesa? Crase, pontuação, interpretação? Deixe seu comentário e compartilhe suas dúvidas com a comunidade!
Português para provas e concursos: Um guia completo, atualizado e fácil de entender
Domine o português para qualquer prova com este guia de Evanildo Bechara, um dos maiores gramáticos da atualidade. A obra combina teoria essencial com exercícios de concursos reais, todos com gabarito comentado, analisando as alternativas de forma didática para garantir sua aprovação.
💬 FAQ – Tópicos Essenciais da Gramática Portuguesa 💬
As reticências podem denotar interrupção, incompletude do pensamento, hesitação ou um breve intervalo de tempo entre fatos. Elas criam suspense ou indicam que algo foi deixado implícito. A vírgula é utilizada para separar orações intercaladas, adjuntos adverbiais que precedem o verbo e orações adverbiais antes ou no meio de sua principal, e para separar o nome do lugar em datas. Uma vírgula mal colocada pode gerar ambiguidades e dificultar a compreensão do sentido pretendido. Por exemplo, a crase, indicada pelo acento grave (à), é um imperativo de clareza, pois sua presença ou ausência pode mudar completamente o sentido de uma frase, como em “cheirar a gasolina” (exalar cheiro de gasolina) e “cheirar à gasolina” (sentir o cheiro da gasolina).
A formação do plural dos substantivos em português geralmente ocorre com o acréscimo do morfema pluralizador “-s” quando terminados em vogal átona ou tônica, ditongo oral, vogal nasal tônica ou átona, ou ditongos nasais “-ãe” e “-ão” átono. No entanto, há casos mais complexos. Palavras terminadas em “-s” (em sílaba tônica), “-z” (em sílaba tônica) e “-r” formam o plural com o acréscimo de “-es” (ex: ás -> ases, luz -> luzes, cor -> cores). Nomes de origem grega terminados em “-n” podem ter plural em “-ns” ou “-nes” (ex: abdômen -> abdomens ou abdômenes). Substantivos em “-ão” tônico apresentam plurais variados em “-ões”, “-ãos” ou “-ães” (ex: coração -> corações, irmão -> irmãos, capitão -> capitães), e muitos admitem mais de uma forma de plural (ex: aldeão -> aldeãos, aldeões, aldeães). Palavras terminadas em “-al” com vogal átona antes, perdem o “-l” e adicionam “-is” (ex: animal -> animais). Terminações em “-il” seguem regras específicas dependendo da tonicidade (ex: fóssil -> fósseis, funil -> funis). Palavras terminadas em “-s” (em sílaba átona) e “-x” geralmente ficam invariáveis no plural (ex: o lápis / os lápis, o tórax / os tórax).
O gênero dos substantivos em português (masculino ou feminino) é, na maioria dos casos, determinado pela tradição e uso, e não por uma lógica intrínseca (ex: o lápis vs. a caneta). Para seres animados, o gênero muitas vezes se manifesta por meio de desinências (-o para masculino, -a para feminino) ou palavras diferentes (heterônimos). Substantivos terminados em -o geralmente formam o feminino em -a (ex: filho/filha). Terminados em -e podem ser invariáveis (comuns de dois gêneros) ou acrescentar -a (ex: o amante/a amante, o alfaiate/a alfaiata). Outras terminações como -or, vogal atemática, -s, -l, -z geralmente acrescentam -a. Palavras terminadas em -ão apresentam flexões em -ã, -oa ou -ona. Há exceções e formas irregulares (ex: ladrão pode ter feminino ladroa ou ladrona; ladra também é aceito). Existem também os substantivos epicenos (para animais) e sobrecomuns (para pessoas), que têm uma única forma para ambos os sexos, e o gênero é indicado pela concordância com artigos ou adjetivos (ex: a cobra macho, o estudante). Palavras substantivadas são consideradas masculinas (ex: o sim, o não).
Quando o sujeito é composto por substantivos, o verbo vai para a 3ª pessoa do plural, independentemente da posição (ex: O menino e a menina conheciam o vizinho). Se o sujeito composto inclui pronomes pessoais, a concordância segue a hierarquia: 1ª pessoa do plural se houver “eu” ou “nós”; 2ª ou 3ª pessoa do plural se não houver 1ª pessoa; 3ª pessoa do plural se não houver 1ª nem 2ª pessoa (ex: Eu e tu iremos ao cinema). Em construções com o pronome apassivador “se” combinado com verbo transitivo direto, o “se” é um pronome apassivador e o substantivo seguinte funciona como sujeito, concordando o verbo no plural se o sujeito estiver no plural (ex: Alugam-se casas). No entanto, no uso informal, há uma tendência a usar o verbo no singular, tratando o “se” como indeterminador do sujeito, mas essa sintaxe não é considerada norma-padrão em concursos.
A crase indica a fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a” ou “as”, ou com os pronomes demonstrativos “a”, “àquele(s)”, “àquela(s)”, “àquilo”. Sua principal utilidade é garantir a clareza semântica da frase. A crase não ocorre, principalmente, diante de palavra masculina (exceto quando subentendida a expressão “à moda de” ou “à maneira de”), diante de palavra de sentido indefinido (com exceção do numeral “uma” em expressões de tempo), e diante dos pronomes relativos “que” (quando o “a” anterior for preposição), “quem” e “cuja”. Além disso, a crase não ocorre antes de verbo, pois não há artigo antes de verbo.
Os verbos em português são classificados quanto à conjugação em: Regulares, que seguem um paradigma comum de conjugação e cujas formas são previsíveis sem alteração no radical (ex: cantar, vender, partir). Irregulares, que apresentam modificações no radical e/ou na flexão, afastando-se do modelo de sua conjugação (ex: ouvir -> ouço, dizer -> digo). Anômalos são verbos irregulares com alterações radicais que não se encaixam em nenhum modelo (ex: dar, estar, ter, haver, ser). Defectivos são verbos que não possuem todas as formas de conjugação (ex: colorir). Abundantes são verbos que apresentam duas ou mais formas com o mesmo valor e função, geralmente no particípio (ex: pagado e pago). Verbos auxiliares são utilizados na formação de tempos compostos e locuções verbais (ex: ter, haver, ser, estar).
Em português, ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) na mesma sílaba. A classificação como crescente ou decrescente depende da sequência dos sons. Ditongo crescente ocorre quando a semivogal precede a vogal (semivogal + vogal), com a intensidade sonora “crescendo” em direção à vogal. Os principais exemplos de ditongos crescentes orais incluem /ya/ (glória), /ye/ (cárie), /wa/ (água), /wi/ (linguiça). Exemplos de ditongos nasais crescentes são /yã/ (criança) e /wã/ (quando). Ditongo decrescente ocorre quando a vogal precede a semivogal (vogal + semivogal), com a intensidade sonora “decrescendo” após a vogal. Exemplos de ditongos decrescentes orais são /ay/ (pai), /aw/ (pau), /éy/ (réis), /êy/ (lei), /óy/ (herói). Exemplos de ditongos nasais decrescentes são /ãy/ (alemães) e /ãw/ (pão).
Os pronomes denotadores, também chamados de palavras denotativas ou expletivos, não se encaixam rigorosamente nas classes gramaticais tradicionais como os advérbios, apesar de muitas vezes terem formas semelhantes. Eles constituem um grupo heterogêneo cuja principal função é realçar, incluir, excluir, retificar, designar, situar ou expressar uma ideia de modo mais enfático, muitas vezes com um papel que transcende o limite da frase (transfrástico) e atende a fatores textuais. Exemplos incluem denotadores de inclusão (também, até, mesmo), exclusão (só, somente, apenas), situação (mas, então, agora), retificação (aliás, isto é), designação (eis), realce (é que), e expletivos (lá, só, ora). A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) os trata à parte dos advérbios.
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