Desvendando William Douglas: O Guia Definitivo do Livro “Como Passar em Provas e Concursos”
Você já se sentiu perdido em meio a uma montanha de apostilas? Já virou noites estudando para, no dia seguinte, sentir que não lembra de nada? Se a jornada de estudos para concursos parece uma batalha solitária e cheia de obstáculos, saiba que existe um mapa. E esse mapa foi desenhado por um dos maiores especialistas no assunto: William Douglas.
O livro “Como Passar em Provas e Concursos” não é apenas um best-seller; é considerado a “bíblia dos concurseiros” por um motivo. Ele transforma a maneira como você encara a preparação, indo muito além de simples dicas de estudo. William Douglas, que trilhou o mesmo caminho e hoje é Juiz Federal, nos entrega um manual sobre mentalidade, estratégia e, acima de tudo, resiliência.
Neste artigo, vamos mergulhar nas lições mais profundas desta obra-prima. Não se trata de um simples resumo, mas de um guia prático para você aplicar hoje mesmo os ensinamentos que já levaram milhares de pessoas à aprovação. Prepare-se para descobrir que a sua nomeação no Diário Oficial pode estar mais perto do que você imagina.
🧠 A Mentalidade Inabalável: O Coração da Aprovação
William Douglas é categórico: antes de qualquer técnica, edital ou cronograma, a sua aprovação começa na sua mente. A força de vontade não é apenas um clichê motivacional, é o motor que impulsiona todo o resto.
“representam e explicam apenas um, que é o ponto central: vontade. Se você tiver vontade, terá todas as qualidades acima. Só é preciso querer.” – William Douglas
Essa citação é a pedra fundamental do livro. Mas o que é “vontade” na prática?
- Ter um Propósito Claro: Por que você quer passar? É pela estabilidade? Para dar uma vida melhor à sua família? Para servir ao público? Ter um “motivo positivo” claro transforma o fardo do estudo em uma missão com significado.
- Acreditar em Si Mesmo: Acreditar na própria capacidade é inegociável. O autor nos lembra que o fracasso é um evento, um resultado, nunca uma pessoa. Cada reprovação é um degrau de experiência, não uma sentença de incapacidade.
- Programação Mental Positiva: O livro ensina a substituir uma linguagem de obrigação por uma de escolha. Troque “eu devo estudar” ou “tenho que estudar” por “eu quero estudar”, “eu decido estudar”, “eu vou”. Essa simples mudança reprograma seu cérebro, diminuindo a resistência e aumentando o engajamento.
- Humildade para Aprender: Douglas conta a história de uma “aluna brilhante” que, por excesso de arrogância e prepotência, subestimou a prova e fracassou. A lição é clara: a humildade intelectual, a disposição para aprender e reaprender, é crucial. Não importa o quanto você saiba, sempre há espaço para evoluir.
O Cérebro Trabalha Melhor com o Coração
Douglas vai além da psicologia rasa e nos apresenta uma ideia poderosa: o cérebro, nosso “fantástico serviçal”, funciona melhor quando trabalha em conjunto “com o coração”. Isso significa que a lógica e a técnica precisam estar alinhadas com sua paixão e sua disposição emocional. Estudar com ressentimento, medo ou raiva é como dirigir com o freio de mão puxado. A preparação flui quando há uma sinergia entre o que você pensa e o que você sente.
Gerenciando as Emoções: O Trio Preguiça, Medo e Ansiedade
William Douglas não ignora os inimigos internos. Ele os encara de frente.
- Preguiça: Em vez de lutar contra a preguiça, ele sugere usá-la de forma estratégica. Tenha preguiça de arrumar desculpas, preguiça de se lamentar, preguiça de fazer coisas inúteis. Direcione-a para longe das suas atividades produtivas.
- Medo e Ansiedade: O medo de não passar, a ansiedade pré-prova… são sentimentos normais. A chave é não deixá-los paralisar. A visualização do sucesso, a criação de imagens mentais de você realizando a prova com calma e conquistando a vaga, é uma técnica poderosa para gerenciar essas emoções.
Imagine uma concurseira, vamos chamá-la de Ana. Ana estuda há dois anos, mas a ansiedade na véspera da prova sempre a derruba. Ela tem o famoso “deu branco”. Lendo Douglas, ela percebe que seu problema não é falta de conhecimento, mas de controle emocional. Ela começa a praticar a visualização: todos os dias, por 5 minutos, ela se imagina entrando na sala, sentando-se, abrindo a prova com confiança e respondendo às questões com clareza. Essa prática constante a ajuda a normalizar a situação, diminuindo o pico de ansiedade no dia D e permitindo que seu cérebro acesse o conhecimento que ela tanto se esforçou para adquirir.
🗓️ Gestão do Tempo e Planejamento: O Fim do Estudo Improdutivo
Se a vontade é o motor, o planejamento é o GPS que o levará ao seu destino. Estudar sem um plano é como atirar no escuro. Douglas introduz conceitos revolucionários que destroem a ideia de que “passar horas na cadeira” é sinônimo de aprendizado.
“Se você tem um plano, vai acabar executando-o; se você não tem um plano, o executado é você.” – William Douglas
A Grande Virada: THE x TRE
A maior contribuição do livro para a gestão do tempo é a distinção entre Tempo Horário de Estudo (THE) e Tempo Real de Estudo (TRE).
- THE (Tempo Horário de Estudo): É o tempo que você passa com os livros abertos. Você pode passar 8 horas na biblioteca (THE = 8h), mas se a sua mente estava divagando, você respondeu mensagens no celular e cochilou, o aproveitamento foi mínimo.
- TRE (Tempo Real de Estudo): É o que realmente importa. É o tempo que você efetivamente aprendeu. É o THE multiplicado pelo seu Nível de Concentração (NC) e pela Qualidade do Estudo (QE). A pergunta certa não é “quantas horas você estudou?”, mas sim “Quantas horas reais eu estou estudando?”.
Um aluno que estuda 2 horas com foco total (alto TRE) pode render mais do que outro que passa 5 horas distraído (baixo TRE). O foco do concurseiro deve ser em maximizar o TRE, não apenas o THE.
A Teoria da Relatividade do Tempo de Estudo
Douglas explica que nossa percepção do tempo é relativa e depende do nosso interesse.
“Quando a pessoa gosta e tem interesse pelo que está fazendo… A percepção do tempo DIMINUI (-) (o tempo ‘voa’). O aproveitamento e memorização do que ocorre AUMENTA (+)… Quando a pessoa não gosta e não tem interesse no que está fazendo… A percepção do tempo AUMENTA (+) (o tempo ‘não anda’). O aproveitamento e memorização do que ocorre DIMINUI (-).”
A lição aqui é tentar desenvolver um “amor” estratégico pela matéria. Conecte o conteúdo a algo que você valoriza. Direito Tributário pode ser chato, mas entender como os impostos financiam a saúde e a educação que você usa pode dar um novo significado ao estudo.
Construindo seu Plano de Batalha
- Defina Objetivos Claros: Saiba exatamente para qual concurso ou área você está mirando. Essa clareza direciona todo o seu esforço.
- Crie o “Quadro Horário Geral”: Organize sua semana visualmente, distribuindo as matérias de forma equilibrada. Isso evita que você estude apenas o que gosta e negligencie os “ossos duros de roer”. A organização é a chave, e se você quer um guia detalhado para montar o seu, nosso artigo sobre como criar um plano de estudos personalizado passo a passo oferece um roteiro completo para começar hoje mesmo.
- Identifique Aliados e “Inimigos”: Mapeie quem e o que ajuda ou atrapalha seus estudos. Um chefe insensível, um relacionamento que drena sua energia, amigos que não entendem sua ausência. Uma vez identificados, crie estratégias para lidar com eles. Isso inclui aprender a dizer “não” a convites e solicitações que desviem do seu foco.
- Otimize os “Tempos Mortos”: Aquele tempo no ônibus, na fila do banco ou na sala de espera pode ser transformado em preciosos minutos de revisão com flashcards, áudios ou leitura de leis.
📚 Técnicas de Estudo e Memorização que Realmente Funcionam
Ler não é estudar. Estudar é um processo ativo. William Douglas dedica uma parte substancial do livro a ensinar como aprender de forma eficiente e, principalmente, como não esquecer o que foi aprendido.
O Método SQ3R: Uma Leitura Ativa
Para transformar a leitura passiva em estudo ativo, o autor recomenda o método SQ3R:
- S – Survey (Examinar): Antes de ler, passe os olhos pelo capítulo. Veja os títulos, subtítulos, imagens e resumos. Crie um mapa mental do que será visto.
- Q – Question (Perguntar): Transforme os títulos e subtítulos em perguntas. “O que são atos administrativos?” Isso prepara seu cérebro para buscar respostas.
- R – Read (Ler): Leia ativamente, buscando responder às perguntas que você formulou.
- R – Recite (Recitar): Após ler uma seção, feche o livro e tente explicar o conteúdo com suas próprias palavras. Se não conseguir, releia.
- R – Review (Revisar): Ao final, revise todo o capítulo, focando nas suas anotações e nas respostas às suas perguntas.
Mnemônicos: Os “Hacks” da Memória
A memória funciona por associação. Criar mnemônicos é uma técnica poderosa.
- Exemplo Clássico: Para os princípios da Administração Pública (Art. 37 da CF), usa-se o LIMPE.
- Exemplo do Livro: Para os elementos do ato administrativo, COMFIFOB (Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto).
Outras Ferramentas do Arsenal Douglas
- Viagens Mentais (Palácio da Memória): Associe o conteúdo a ser memorizado a locais familiares. Por exemplo, imagine sua casa. No sofá da sala, você “coloca” o princípio da Legalidade; na TV, o da Impessoalidade. Ao percorrer mentalmente o caminho, você se lembra da matéria.
- Atividade Física: O livro já destacava a relação positiva entre exercício físico e memorização, algo que a neurociência hoje comprova. Uma caminhada pode oxigenar o cérebro e ajudar a consolidar o que foi estudado.
- Use Outros Sentidos: Não se limite à visão. Leia em voz alta (audição), escreva seus resumos (tato), associe cheiros ou músicas a determinadas matérias. Quanto mais sentidos envolvidos, mais forte a retenção.
Essas técnicas são cruciais. Para explorar ainda mais esse universo, nosso guia sobre técnicas de memorização para concursos públicos traz métodos que complementam perfeitamente as lições de Douglas.
📝 Dominando o Dia D: Estratégias para Cada Tipo de Prova
De nada adianta acumular conhecimento se você não souber como transferi-lo para a folha de respostas. Cada modalidade de prova exige uma estratégia diferente.
Provas de Múltipla Escolha (Objetivas)
- Gerencie o Tempo: Reserve tempo suficiente para preencher o cartão-resposta com calma. Um erro aqui pode custar sua aprovação.
- Aprenda a “Chutar com Consciência”: Elimine as alternativas absurdas primeiro. Isso aumenta drasticamente sua chance de acertar, mesmo quando não tem certeza. Analise o estilo da banca (ex: Cebraspe, com o fator de correção).
Provas Dissertativas e Redação
A escrita é uma arte e uma ciência.
- A Arte do “Memento”: Crie uma estrutura ou esqueleto da sua resposta (um rascunho ou um “memento”) antes de começar a escrever. Isso garante uma argumentação lógica, com começo, meio e fim.
- Apresentação é Fundamental: Uma prova “asseada”, com letra legível e bom uso do português, já causa uma boa impressão no examinador.
- Enriqueça seu Texto: Evite repetições cansativas (como terminar todas as frases com “-mente”). Use sinônimos e “palavras mágicas” (termos técnicos e conectivos que demonstram profundidade) para enriquecer sua argumentação.
- Pratique, Pratique, Pratique: Escreva redações e respostas dissertativas toda semana. A escrita é uma habilidade que melhora com o treino.
Provas Orais e Entrevistas
- Domine o Conteúdo e as Palavras: Aqui, não basta saber, é preciso saber comunicar. Treine sua fala, grave-se, peça para amigos o avaliarem.
- Linguagem Não-Verbal: Sua postura, contato visual e gestos comunicam tanto quanto suas palavras. Demonstre confiança e serenidade.
- Mementos de Improviso: Aprenda a estruturar mentalmente sua resposta antes de começar a falar, seguindo a lógica de introdução, desenvolvimento e conclusão.
🎖️ Os Princípios da Guerra Aplicados aos Concursos (SOMEXJ)
Numa das partes mais curiosas do livro, William Douglas mostra como até os princípios da guerra podem ser adaptados para a “batalha” dos concursos. Ele usa o mnemônico SOMEXJ.
- Simplicidade e Surpresa
- Ofensiva e Objetivo
- Manobra e Massa (Superioridade de forças)
- Economia de forças
- Segurança (aqui, o autor troca por Xegurança, para o mnemônico funcionar)
- Junção (Unidade de comando)
Isso parece complexo, mas a ideia é simples: tenha um plano claro (Objetivo), foque seus esforços onde eles rendem mais (Economia de forças), seja proativo nos estudos (Ofensiva), tenha um método (Simplicidade) e esteja preparado para as “pegadinhas” da banca (Surpresa e Segurança). É mais uma forma criativa de mostrar que o sucesso em concursos é, acima de tudo, uma questão de estratégia.
🚀 Além da Aprovação: Uma Filosofia para a Vida
Talvez a lição mais duradoura de “Como Passar em Provas e Concursos” seja que a jornada é tão importante quanto o destino. A aprovação, segundo Douglas, é uma “coroa corruptível”. O que realmente fica são os hábitos, a disciplina, a resiliência e a capacidade de aprender com os erros, ativos que você levará para toda a vida.
O livro nos ensina a encontrar equilíbrio, a cuidar da saúde física e mental, a valorizar os relacionamentos e a ver a busca pelo conhecimento como uma aventura. A famosa citação sobre amizade e perda, embora pareça deslocada, reforça a filosofia central do livro: a vida acontece durante a preparação, não apenas depois da posse.
Conclusão: Sua Aprovação Começa Agora
O livro de William Douglas é um divisor de águas na vida de um concurseiro. Ele nos mostra que o caminho para a aprovação não é pavimentado por sorte ou genialidade, mas por estratégia, mentalidade correta e técnicas aplicáveis.
As lições são claras:
- Fortaleça sua Vontade: Entenda seu propósito e use-o como combustível.
- Seja Mestre do seu Tempo: Foque no Tempo Real de Estudo (TRE) e planeje sua rotina.
- Estude de Forma Ativa: Use métodos como o SQ3R e um arsenal de técnicas de memorização.
- Domine as Regras do Jogo: Adapte sua estratégia para cada tipo de prova.
- Adote uma Estratégia: Pense como um general, aplicando princípios para otimizar seus recursos.
Se você está sério sobre sua aprovação, a leitura e, mais importante, a aplicação dos ensinamentos de “Como Passar em Provas e Concursos” é um passo fundamental.
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E você? Já leu o livro ou aplica alguma dessas técnicas? Qual foi a maior “virada de chave” na sua preparação? Deixe seu comentário abaixo e vamos construir juntos uma comunidade de aprovados!
💬 FAQ – Como Passar em Provas e Concursos 💬
O ponto central é a vontade. Os textos enfatizam repetidamente que ter vontade é o fator mais importante para alcançar os resultados pretendidos. É a força motriz que impulsiona todas as outras qualidades necessárias. Como exemplificado com a história de Marcos 10:46 a 51, a pergunta “Que queres que te faça?” feita por Jesus a um cego ilustra a importância do querer. É preciso querer muito para conquistar os objetivos, mesmo diante de obstáculos.
Ter objetivos bem definidos, sejam eles revelados ou não, é crucial. Os textos sugerem que saber internamente qual é o seu objetivo é o mais importante. Embora revelar objetivos possa ser uma técnica de marketing ou militar válida, manter objetivos “ocultos” para terceiros também é uma decisão pessoal válida. O essencial é que você saiba exatamente o que quer alcançar.
Acreditar que você pode alcançar seu objetivo é fundamental. Isso pode ser reforçado através da criação de uma imagem mental (visual, auditiva e palpável) do resultado desejado. Além da crença, é necessário tomar a decisão de agir com vigor e persistência suficientes (constância de propósito) até atingir o objetivo. A combinação de crença e ação persistente é vista como essencial para o sucesso.
Os textos argumentam que o fracasso é uma situação ou um momento, nunca uma pessoa. Acumular reprovações em concursos não define quem você é. Uma única aprovação pode “resolver” o problema. Além disso, um resultado negativo deve ser encarado como uma oportunidade de aprendizado, pois sempre se ganha experiência para o próximo desafio. Desistir e mudar de carreira após um ou dois resultados negativos é considerado um equívoco.
A percepção do tempo está diretamente ligada ao interesse e prazer na atividade. Quando a pessoa gosta e tem interesse no que está fazendo, a percepção do tempo diminui (“o tempo voa”), e o aproveitamento e memorização aumentam (“curti”, “aproveitei”). Por outro lado, se a pessoa não gosta, a percepção do tempo aumenta (“o tempo não anda”), e o aproveitamento e memorização diminuem (“detestei”, “foi chato”). Aprender a gostar da matéria, mesmo que artificialmente no início, é uma forma de otimizar o tempo de estudo.
“Tempo Horário” (THE) é o tempo cronometrado que a pessoa passa estudando em minutos ou horas. Já o “Tempo Realmente Estudado” (TRE) é a quantidade de horas ou minutos que a pessoa realmente aproveitou e aprendeu. O TRE é o resultado da fórmula que considera o THE, a Concentração (NC) e a Qualidade do Estudo (QE). A noção de TRE é mais importante porque mede o aproveitamento real do tempo. É possível passar muitas horas estudando (alto THE) mas, com baixa concentração e qualidade, ter um TRE muito baixo, significando que pouco foi realmente aprendido.
Os textos sugerem estratégias para lidar com a falta de tempo e otimizar o estudo. Isso inclui aprender a adiar coisas “erradas” com a mesma facilidade que se adiava as corretas, e inventar defeitos para diminuir a vontade de atividades inúteis. Além disso, é recomendado aproveitar o tempo em atividades que não podem ser evitadas (como transporte ou afazeres domésticos) para estudar, utilizando fitas gravadas, resumos ou lendo durante o deslocamento.
É fundamental estar pronto para testar novos conceitos e soluções. A humanidade evolui quando há a capacidade de quebrar a submissão a modelos estabelecidos e experimentar o novo. O primeiro problema para o aprendizado não é aprender em si, mas sim desaprender, mudar os paradigmas internos e externos. Entender que um método que trouxe sucesso pode ser o início de um futuro fracasso é essencial para a contínua evolução e adaptação.
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