O Método do Professor Pier: Por que Ser um ‘Bom Aluno’ Pode te Reprovar em Concursos 🎓

Ilustração em flat design mostrando a diferença entre ser 'aluno' (passivo, em grupo) e ser 'estudante' (ativo, solitário), conforme o método do Professor Pier para concursos.
A sua aprovação começa quando você entende a diferença fundamental entre assistir aula e estudar de verdade.
Que tal um bate-papo de menos de 10 minutos sobre esse artigo? Ouça aqui!

Você passa horas em um cursinho, anota cada palavra do professor, chega em casa exausto e, no fim de semana, tenta revisar uma montanha de matéria acumulada. Você se considera um “bom aluno”: dedicado, presente, esforçado. Mas, e se eu te dissesse que, segundo um dos maiores especialistas em aprendizagem do Brasil, essa dedicação toda pode ser exatamente o motivo do seu fracasso? E se o caminho para a aprovação exigisse que você se rebelasse contra tudo o que aprendeu sobre como estudar?

Inteligência em Concursos: Manual de instruções do cérebro para concurseiros e vestibulandos

A inteligência não basta. Fuja do “decoreba” e aprenda a estudar com este guia do Professor Pier. Ele ensina concurseiros e vestibulandos a usar o cérebro a seu favor, estudando da forma correta para aumentar o raciocínio e evitar o “branco” nas provas.

Essa ideia, que soa como um completo absurdo, é a tese central do livro “Inteligência em Concursos”, do lendário Professor Pierluigi Piazzi, ou simplesmente Prof. Pier. Com uma abordagem provocadora, ácida e profundamente baseada na neurociência, Pier dinamita os métodos tradicionais de estudo e nos mostra que o sistema educacional, em sua visão, nos treinou da forma errada, criando “bons alunos” perfeitamente preparados para serem reprovados.

Ele argumenta que o cérebro tem um “manual de instruções” e, por ignorá-lo, a maioria dos concurseiros joga tempo, dinheiro e saúde mental no lixo, estudando de uma forma que vai contra a própria natureza do aprendizado.

Este artigo não é um simples resumo. É um guia prático e aprofundado para você aplicar a filosofia revolucionária do Professor Pier. Prepare-se para desaprender o que não funciona e descobrir o caminho para, finalmente, estudar com inteligência, estratégia e a ousadia necessária para conquistar a sua aprovação.


🌀 O Choque Entrópico: A Crise que Desperta a Inteligência

Para entender o método Pier, é preciso primeiro entender sua visão de mundo, que ele explica com um conceito da Física: o choque entrópico.

Imagine uma bola no fundo de uma cavidade. Ela está em homeostase, um estado de equilíbrio estável. A vida da maioria das pessoas, segundo Pier, busca essa homeostase: uma rotina confortável, sem grandes mudanças ou desafios. O “bom aluno” tradicional é a personificação dessa estabilidade. Ele segue as regras, entrega os trabalhos, tira boas notas e vive em um equilíbrio que não gera crescimento real. Pier, citando Orson Welles, chama esse tipo de pessoa de “suíço”: organizado, pacífico, mas que, em 500 anos de democracia, só produziu o relógio de cuco.

De repente, a decisão de prestar um concurso público funciona como um choque entrópico: uma crise que bagunça todo o sistema e joga a bola para fora da cavidade. O velho equilíbrio não serve mais. Tentar voltar a ele, estudando como sempre estudou, é “terrivelmente contraproducente”. O choque exige a busca por um novo estado de equilíbrio, em um patamar muito mais elevado de inteligência e eficiência.

É preciso, então, abandonar a mentalidade “suíça” e abraçar a “italiana”. A Itália dos Bórgias, diz a citação, teve guerra e terror, mas produziu a Renascença, Michelangelo e Da Vinci. É na desordem da crise que surgem as novas ideias e a verdadeira evolução. O concurseiro, portanto, não deve temer a crise; deve usá-la como combustível para abandonar os velhos conceitos e se transformar.


🤯 O Grande Equívoco: A Diferença Fatal entre “Aluno” e “Estudante”

O primeiro e mais importante conceito que o Prof. Pier nos apresenta é a diferença brutal que existe entre ser um “aluno” e ser um “estudante”. Para ele, aí reside a causa fundamental do fracasso de tantos candidatos.

  • O que é um Aluno? Um aluno, segundo Pier, é aquele que assiste a aulas. É uma atividade essencialmente passiva e coletiva. Na sala de aula, cercado por outras pessoas, seu cérebro está na fase de “obter informação”. Na melhor das hipóteses, você entende o que o professor está dizendo, mas entendimento não é aprendizado. O grande erro é acreditar que o ato de estar na aula é o estudo em si. Pier chega a ser categórico: “durante a aula você não está estudando!”.
  • O que é um Estudante? Um estudante, por outro lado, é alguém que estuda. Estudar é uma atividade fundamentalmente ativa e solitária. É no silêncio do seu quarto, sozinho com o material, que a mágica da aprendizagem acontece. É nesse momento que você transforma a informação (que obteve na aula) em conhecimento (que fica permanentemente no seu cérebro).

Prof. Pier é enfático: “ninguém está estudando se não estiver sozinho”. Grupos de estudo? Para ele, não são estudo. São, no máximo, uma forma de tirar dúvidas ou trocar informações, mas a fixação do conhecimento é um processo individual e intransferível. A mensagem é clara: pare de se preocupar em ser um bom aluno e torne-se um excelente estudante!


✍️ Estudar Não é Ler: A Regra de Ouro da Aprendizagem Ativa

Se a primeira revelação de Pier te chocou, prepare-se para a segunda: estudar não é ler, é escrever.

Em um mundo de canetas marca-texto e releituras infinitas, Pier afirma que a leitura passiva de um texto é quase inútil para a aprendizagem. Ele conta o caso de um amigo que se queixava de estudar 14 horas por dia sem render. Ao investigar, Pier deu o diagnóstico: “Você está lendo 14 horas por dia! Estudar é escrever!”.

Para o cérebro aprender, ele precisa de um estímulo ativo. Escrever e desenhar ativam muito mais áreas cerebrais do que a simples leitura ou, pior ainda, a digitação. A digitação é um ato motor quase automático, enquanto a escrita à mão exige que o cérebro pense na forma das letras e na organização das ideias, forçando um processamento muito mais profundo.

A Técnica da “Pseudocola”: O Melhor Método de Estudo

A manifestação máxima dessa filosofia é a técnica que Pier descobriu por acaso na adolescência: preparar uma cola. Mas não para usar, e sim para aprender. Ao se deparar com a tarefa de criar uma cola, você é forçado a:

  1. Identificar o essencial: O que é realmente importante neste assunto?
  2. Sintetizar a informação: Como posso resumir essa ideia complexa no menor espaço possível?
  3. Criar representações visuais: Desenhar esquemas, figuras e mapas mentais para condensar o conteúdo. O livro exemplifica isso com um desenho sobre o Art. 121 do Código Penal (Homicídio), mostrando como uma imagem pode conter mais informação útil que um texto.

O esforço cognitivo para criar essa “pseudocola” é tão intenso que, ao final do processo, você aprendeu o conteúdo de forma definitiva. Como diz Pier, “quando você prepara uma pseudocola, está ensinando a si mesmo”. O objetivo do estudo, portanto, não é grifar, mas produzir seu próprio material.


⏳ O Ciclo Circadiano da Mente: Aula Dada é Aula Estudada… HOJE!

Este é o pilar mais rígido e inegociável do método Pier: o processo de aprendizagem obedece a um ciclo de 24 horas, de sono a sono. Quebrar esse ciclo é jogar tempo e dinheiro no lixo.

O ciclo correto da aprendizagem tem três etapas, e a ordem NÃO PODE ser alterada:

  1. Obter Informação (Entender): Assistir a uma aula, seja presencial ou online. Esta é a fase em que seu cérebro identifica onde a nova informação se encaixa no quebra-cabeça do conhecimento que você já possui.
  2. Estudar (Aprender): No mesmo dia da aula, de forma solitária e ativa (escrevendo, desenhando, fazendo sua pseudocola), você trabalha aquela informação. Esse esforço prepara o cérebro para a próxima fase.
  3. Dormir (Fixar): É durante o sono, mais especificamente no sono REM, que o cérebro “salva” o que foi estudado, reconfigurando as redes neurais e transformando a informação da memória de curto prazo para a de longo prazo.

O erro catastrófico que 99% dos candidatos cometem, segundo Pier, é assistir às aulas durante a semana e deixar para “estudar” no sábado ou domingo. Ao fazer isso, o cérebro já descartou a maior parte da informação obtida dias antes. É como tentar salvar um arquivo que você nunca mandou para a memória do computador. A regra é sagrada: AULA DADA, AULA ESTUDADA… HOJE!.

Inteligência em Concursos: Manual de instruções do cérebro para concurseiros e vestibulandos

A inteligência não basta. Fuja do “decoreba” e aprenda a estudar com este guia do Professor Pier. Ele ensina concurseiros e vestibulandos a usar o cérebro a seu favor, estudando da forma correta para aumentar o raciocínio e evitar o “branco” nas provas.


⚔️ Exame vs. Concurso: Entendendo a Lógica do Inimigo

Um dos erros mais trágicos que um candidato pode cometer é não entender a natureza da prova que irá enfrentar. Pier explica a diferença fundamental:

  • Exame (como o da OAB ou da escola): Tem a função de verificar se você domina um conhecimento mínimo. O examinador quer que o candidato bem preparado tire nota 10. A competição é contra você mesmo.
  • Concurso: Tem a função de discriminar e selecionar os melhores dentro de um universo de candidatos bem preparados. O examinador precisa criar uma prova que diferencie o candidato bom do excelente. Por isso, em um concurso bem elaborado, NINGUÉM TIRA 10. O tempo será escasso e as questões serão difíceis de propósito. A competição é contra os outros.

Entender isso muda tudo. Você para de ir para a prova com a ansiedade de “preciso gabaritar” e passa a ter a mentalidade estratégica de “preciso fazer mais pontos que meus concorrentes”. Isso significa saber pular questões, gerenciar o tempo e usar a “lógica do autor” da prova a seu favor.


🏆 Estratégia de Prova do Prof. Pier: O Método de 4 Etapas

Compreendida a diferença entre exame e concurso, Pier ensina uma tática de guerra para o dia da prova objetiva, dividida em quatro fases. O segredo é usar a seu favor a existência do “idiota” (a mente consciente, lenta e que entra em pânico) e do “gênio” (a mente subconsciente, rápida e processadora de padrões).

1ª Etapa – Reconhecimento do Terreno (Os primeiros 5 minutos) A prova começa. O “idiota” quer começar a resolver a questão 1 imediatamente. Não deixe. A ordem é: folhear o caderno de questões por cinco minutos SEM RESOLVER NENHUMA QUESTÃO. O objetivo é ter uma visão panorâmica da prova. Isso permite que seu “gênio” (subconsciente) comece a processar as questões em segundo plano, enquanto você decide a melhor estratégia de ataque, evitando cair em armadilhas como começar pela matéria cuja banca elaborou uma prova “absurda” naquele ano.

2ª Etapa – Pega-Varetas Nesta fase, sua missão é caçar apenas as “varetas soltas”. São aquelas questões fáceis, de resposta imediata, que pedem “pelo amor de Deus, me resolva!”. Se você sabe resolver e a resposta é rápida, faça. Se não sabe, pule. Se sabe, mas a resposta é demorada, marque e deixe para depois. O objetivo é garantir o máximo de pontos fáceis no menor tempo possível, construindo uma pontuação inicial e aliviando a ansiedade.

3ª Etapa – Resolvendo as Questões Marcadas Agora sim, você volta para batalhar com aquelas questões que marcou – as que sabia resolver, mas que demandavam mais tempo. Neste momento, o “gênio” já trabalhou nelas e é provável que você receba um “estalo” com a solução. Se mesmo assim a resposta não vier, a tática é eliminar as alternativas absurdas. Muitas vezes, mesmo sem saber a resposta certa, o conhecimento prévio permite identificar as erradas, aumentando a chance de acerto.

4ª Etapa – Chute Inteligente Faltam 20 minutos para o fim da prova. Restam aquelas questões que você não faz a menor ideia. É hora de chutar, mas não de qualquer jeito. O “chute inteligente”, segundo Pier, é usar o gênio submerso. Relaxe, esvazie a mente consciente (mande o “idiota” calar a boca) e olhe para as opções restantes. Muitas vezes, uma “leve voz” interior sussurrará a resposta correta. Acredite nela e, pelo amor de Deus, NÃO MUDE DE IDEIA!. A primeira intuição do “gênio” é quase sempre mais confiável que a segunda ou terceira opinião do “idiota” desesperado.


Conclusão: O Manual do seu Cérebro para a Aprovação

O livro “Inteligência em Concursos” é um verdadeiro “choque entrópico” na vida de um estudante: ele quebra o equilíbrio medíocre dos métodos tradicionais para te levar a um novo patamar de eficiência. As lições de Pier são um chamado à rebeldia inteligente, um manual prático para hackear o próprio cérebro.

As lições são um plano de batalha completo:

  1. Aceite a Crise: Use a decisão de prestar concurso como um “choque entrópico” para abandonar velhos hábitos.
  2. Seja um Estudante, não um Aluno: Troque a passividade da sala de aula pela atividade do estudo solitário.
  3. Estudar é um Ato Físico: Abandone o marca-texto. Aprenda de verdade escrevendo e desenhando suas “pseudocolas”.
  4. Respeite o Ciclo de 24 horas: Aula dada é aula estudada no mesmo dia. O sono é a fase mais crucial da fixação.
  5. Entenda o Jogo: Saiba que um concurso é feito para diferenciar, não apenas para testar conhecimento.
  6. Execute a Estratégia: Aplique o método de 4 etapas no dia da prova para otimizar seu tempo e usar todo o poder da sua mente.

Se você está cansado de se sentir frustrado e busca um método que respeita o funcionamento do seu cérebro, a obra do Professor Pier é mais do que uma recomendação, é uma necessidade. Se quiser explorar ainda mais técnicas de aprendizado ativo, nosso guia sobre técnicas de memorização para concursos pode ser um excelente complemento.

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Qual desses conceitos do Prof. Pier mais te chocou ou fez sentido para você? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua experiência!

Inteligência em Concursos: Manual de instruções do cérebro para concurseiros e vestibulandos

A inteligência não basta. Fuja do “decoreba” e aprenda a estudar com este guia do Professor Pier. Ele ensina concurseiros e vestibulandos a usar o cérebro a seu favor, estudando da forma correta para aumentar o raciocínio e evitar o “branco” nas provas.

💬 FAQ – Estudo Inteligente e Concursos 💬

O que significa estudar com inteligência e como isso se diferencia do estudo tradicional?

Estudar com inteligência, de acordo com os textos, significa buscar um estado de equilíbrio mental mais elevado, que vai além de simplesmente absorver informações. É um processo ativo de criar novos caminhos neurais, o que o autor compara a mudar o “hardware” do cérebro, em contraste com ensinar um computador que é alterar o “software”. O estudo tradicional, muitas vezes focado apenas na leitura ou memorização passiva, é criticado como ineficiente e fruto de um sistema educacional que prioriza notas sobre aprendizado real. A inteligência é definida como a habilidade de descobrir regras, e o estudo inteligente visa aprimorar essa habilidade.

Qual a importância da leitura para o desenvolvimento da inteligência e como cultivar esse hábito?

A leitura é apresentada como um pilar fundamental para o aumento da inteligência. O autor afirma que só quem lê muito se torna um leitor, e a chave para ler muito é ler por prazer. Ele desencoraja a leitura de clássicos “pedantes e aborrecidos” para iniciantes, sugerindo que a busca pelo “primeiro livro” que fascine o leitor é pessoal e essencial. A experiência de achar um livro chato não deve levar à desistência, pois o livro certo existe para cada um. Tornar-se um leitor se manifesta quando se prefere o livro ao filme adaptado, indicando uma imersão mais profunda no conteúdo.

Como o cérebro armazena informações e qual a importância da noite de sono para a aprendizagem?

O cérebro não armazena dados como um computador, mas sim evoca informações através de redes neurais interconectadas que se disparam ao receber um estímulo. Aprender é o processo de criar novas conexões neurais. Essas novas conexões precisam ser consolidadas, e isso acontece durante o sono, mais especificamente na fase REM (Rapid Eye Movement), durante os sonhos. O autor enfatiza que a noite de sono não é apenas para descanso, mas para “resetar” o cérebro e “salvar” o que foi estudado durante o dia, transformando o entendimento provisório em aprendizado permanente.

Por que o autor enfatiza que estudar é um ato solitário que se realiza escrevendo e desenhando?

O autor argumenta que estudar é um ato solitário e ativo, que se concretiza ao escrever e desenhar, não apenas lendo ou digitando. Essa atitude ativa é crucial para que o cérebro fixe o conhecimento, criando as novas ramificações neurais. O processo de entender onde a nova informação se encaixa no conhecimento pré-existente e então trabalhá-la ativamente (escrevendo e desenhando) durante períodos de estudo focado (cerca de 30 minutos, seguidos por 10 minutos de descanso) é a forma de levar essa “nova peça” ao seu lugar no cérebro para ser consolidada durante o sono. A criação de “pseudocolas” personalizadas, por exemplo, ilustra como o ato de resumir e desenhar o material de estudo facilita a memorização.

Qual a principal diferença entre um exame e um concurso, e qual a implicação disso para o candidato?

A principal diferença reside no critério de avaliação. Em um exame, o candidato compete consigo mesmo, precisando atingir uma nota mínima para ser aprovado. Já em um concurso, a competição é com outros candidatos, e o objetivo é ser melhor que os demais para garantir uma vaga. A prova de concurso é elaborada para discriminar entre os candidatos, sendo geralmente mais difícil e com tempo mais curto, atuando como um “voltímetro” com escala mais ampla para diferenciar níveis de preparo. O autor ressalta que o candidato tem a obrigação de passar em um exame, mas não em um concurso, onde o resultado depende da performance relativa aos concorrentes.

Como a “lógica do autor” pode ser utilizada para resolver questões de prova, especialmente em concursos?

A “lógica do autor” é uma técnica de interpretação que vai além do texto da questão, buscando entender as intenções do examinador ao elaborar a pergunta. O autor ilustra isso com exemplos, como a questão matemática onde a resposta correta não é um valor numérico, mas sim uma observação sobre o que está sendo perguntado (“SE VOCÊ SABE quanto vale”). Pensar no que o autor quis testar e nas pegadinhas ou informações irrelevantes incluídas (como o detalhe do piano no problema das idades das filhas) pode levar à resposta correta, mesmo quando o conhecimento direto sobre o assunto é limitado.

Qual a visão do autor sobre o uso de televisão e computador no dia a dia, e como isso se relaciona com o estudo?

O autor é bastante crítico em relação à televisão e, em certa medida, ao computador (quando usados para entretenimento ou redes sociais). Ele os considera formas de diversão que entorpecem o cérebro e promovem a preguiça mental, sendo hipnóticos e envolventes. Para ele, a TV é um instrumento de formação de consumidores, não de educação. A visualização de imagens em tela luminosa, segundo o autor, ativa diferentes mecanismos neurais comparado à leitura em papel opaco. Estudar com a TV ligada é considerado uma atitude de “idiota completo”, pois a atenção é dispersa e a fixação do conhecimento se torna altamente improvável. O computador, quando usado como ferramenta de trabalho, é aceitável, mas o uso excessivo de redes sociais é criticado pelo tempo desperdiçado.

Como gerenciar o tempo durante a prova de concurso e utilizar a distinção entre o “idiota que grita e o gênio que sussurra”?

O autor propõe uma estratégia de quatro etapas para a prova de concurso, que envolve o uso da distinção entre a parte consciente (“idiota que grita”) e a parte inconsciente (“gênio que sussurra”) do cérebro. A primeira etapa é o “reconhecimento do terreno” (cinco minutos) para ter uma ideia geral da prova, momento em que o “gênio” já começa a processar as questões. A segunda é o “pega-varetas”, resolvendo as questões mais fáceis e óbvias (“varetas soltas”). A terceira é resolver as questões marcadas e aquelas que receberam um “estalo” do “gênio”. A quarta e última etapa é o “chute inteligente”, onde o candidato deve reservar tempo para olhar as opções restantes, esvaziar a mente consciente e permitir que o “gênio” sussurre a resposta mais provável. A chave é não mudar de ideia após o “sussurro” do gênio.

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